O comercio justo é uma proposta de inclusão socioeconômica que surgiu nos EUA e Europa, em meados dos anos 40. Buscava promover o acesso ao mercado internacional de pequenos empreendimentos do hemisfério sul: uma atitude progressista, de grupos preocupados com as disparidades socioeconômicas no mundo. A partir dos anos 60 foram abertas as primeiras lojas, na Holanda e foram sendo criados empreendimentos organizativos, que envolviam as varias instancias do comercio justo. Desde as organizações de apoio e comercio como a WFTO- World fair trade organization, ate as que criaram selos que garantem a origem, os processos de produção, assim como o beneficio aos produtores, como a FLO-Federation of Labelling organizations.

O Fair trade hoje é um movimento global. Envolve mais de um milhão de pequenos produtores e trabalhadores organizados em cerca de 3000 organizações de base, de mais de 50 países do hemisfério Sul.

Seus produtos são vendidos em milhares de World-shops ou lojas de comércio justo, supermercados e vários outros pontos de venda no hemisfério Norte, e de modo crescente em pontos de venda no hemisfério Sul.

O movimento está se engajando nas instâncias de decisão política de instituições européias, com o objetivo de tornar o mercado internacional mais justo. Desse modo, o Fair trade questiona o mercado predominante de forma a torná-lo mais atento com relação às suas responsabilidades sociais e ambientais. Leia mais sobre comércio justo

[1] Essas informações foram extraidas, do texto “O que é o comércio justo?”, compilação realizada por Lizete Prata, a partir de documentação sobre o tema que consta da bibliografia, ao final, do texto. A produção deste texto foi apoiada por recursos do Fundo Colaborativo da Ashoka, em novembro de 2008, com o objetivo de disponibilizar informações sobre os princípios e a prática do Comércio Justo, para organizações brasileiras.

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